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BIOGRAFIA

"O que mais me deixa realizado com a gaita de boca, é ter conseguido uma identidade própria. Acredito que o músico deva buscar a técnica e o sentimento na música, mas se tiver um discurso musical que as pessoas o identifiquem, distinguindo-o de outros músicos, isso é fantástico".

Nasci e cresci no Rio de Janeiro tendo contato com a música desde cedo através de um vibrafone dado pelos meus pais, e também os vendo estudando música em casa. Minha primeira aula de violão foi aos oito anos e em 1983 aprendi a dar os meus primeiros solos.

No Rock in Rio de 1985, fiquei maravilhado com a gaita que ouvi no show do Rod Stewart, tocada pelo Jimmy "Z" Zavala. Isto, me fez interessar pelo instrumento e alguns anos depois, a me dedicar ao estudo da gaita cromática. Tive aulas com Ulisses Cazalas e com o grande gaitista Maurício Einhorn. No final de 1992 fui para os EUA, onde tive aulas de improvisação com o guitarrista Ary Piassarollo, e conheci o método do gaitista Howard Levy (fenômeno da gaita em minha opinião), que juntamente com o que Ary estava me passando, enriqueceu muito os meus estudos. Dois anos depois, quando retornei ao Brasil, tive aulas de percepção no curso de música CIGAM e de harmonia e improvisação com Carlos Delmiro, a quem considero o professor mais importante na minha formação musical.

Em 2001, após a experiência de ser dono de uma casa noturna/restaurante em Nova Friburgo, na região serrana do Rio, comecei a dedicar-me inteiramente à música. Montei um repertório basicamente instrumental e apresentei-me em vários lugares do Estado. Paralelamente, tive aulas de técnica vocal, incluindo aos poucos músicas cantadas nas apresentações.

Minha forma de tocar, principalmente a gaita, tem pouca influência de outros gaitistas, mas sim de outros instrumentistas, como: David Sanborn, George Benson, Frank Gambale, Scott Henderson, entre outros músicos de jazz e rock. A pouca influência que tive de gaitistas, veio dos 2 "monstros" Toots Thielemans e Howard Levy. Fora a influência, há muitos gaitistas excelentes por aí. Alguns dos que mais curto, além dos citados acima, são: Antonio Serrano, Sebastien Charlier, Stevie Wonder e John Popper.

 

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